26 de Junho, 2020

Guidelines for Environmental Infection Control in Health-Care Facilities

Já em 2003, a americana “CDC”, no seu Guia de boas práticas para o controlo de infeções em edifícios hospitalares (Guidelines for Environmental Infection Control in Health-Care Facilities), identificava as partículas de 1 a 5 micrómetros (1 a 5 milésimas de milímetro) como um potencial meio de disseminação das doenças de transmissão aérea. Na verdade, e segundo a mesma fonte, estas partículas contêm microrganismos viáveis; estão protegidas por uma camada seca de secreções; mantêm-se no ar indefinidamente e podem deslocar-se por longas distâncias.

Este documento vai ainda mais longe ao explicar que estas micropartículas deslocam-se num ambiente abrigado da incidência direta do sol ficando assim protegidas da ação letal da sua radiação nos microrganismos.

Conclui-se assim que é crítica a criação de espaços com pressão negativa nas zonas das instituições de saúde onde estejam alojados utentes com doenças de contaminação aérea. É também evidente a necessidade de ventilar adequadamente esses espaços com ar exterior ou, na sua impossibilidade, de utilizar sistemas de ventilação com filtragem HEPA de elevada eficiência. Além da filtragem, deve se garantido um elevado número de renovações para conter e baixar a concentração destas partículas nocivas no ambiente.

Fonte: Centers for Disease Control and Prevention (CDC)

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